O perigo no atletismo

Recebemos uma denúncia de uma pessoa que se identificou como Karla, aonde relata que, diversas pessoas se passando por massagistas ou massoterapeutas estão exercendo a profissão sem nenhuma qualificação nas corridas de rua, principalmente realizada no aterro do flamengo RJ. Segundo ela, foi notificada a prefeitura através do jornal O Globo (defesa do consumidor) e até o momento (mais de 3 meses) nenhuma resposta foi dada.

Primeiramente, obrigado a Karla por essa iniciativa. Na verdade isso não é surpresa e acredito que venha sendo feito há muitos anos, não só nesses eventos, mas também de forma obscura em empresas. Sabemos que os principais responsáveis somos nós, profissionais que, onde muitos, omitiram –se para não se comprometer, mas, acaba sendo prejudicado de uma forma geral ou, dá pouco valor à profissão (faz um “bico”) ou ainda, quer se beneficiar sem contribuir com nada (o chamado suga sangue), e com isso, entregando a classe “as baratas” como nunca se viu no Brasil.

Como não há essa união, criticar os governantes acaba sendo a maneira mais fácil de ignorar os problemas, onde se não fosse o brio e o amor dos reais profissionais (que resistem a essas deteriorizacöes ao longo de décadas - falta de respeito e melhores condições de trabalho e salariais) a profissão já havia se extinguido. 

Não há muito que fazer se os próprios interessados não estão unidos e preferem ficar no anonimato. Muitos acham que basta ter um certificado para se considerar um profissional. Esquecem que, não há profissão sem credibilidade.

De qualquer forma, estamos iniciando com o JM um novo ciclo, e quem sabe, em breve, teremos uma profissão organizada por profissionais e, além de um reconhecimento mais sólido, sentir na pele o respeito diante da sociedade.

A denúncia está no ar e, os interessados é que devem tomar as medidas cabíveis.